sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Formação em Educação Parental











Jumbo vai abrir rede de creches juntos aos hipermercados


Filhos dos funcionários terão prioridade mas outras crianças também serão aceitesO grupo Auchan, que detém os hipermercados Jumbo, está a preparar a abertura de uma rede de creches junto a estas grandes superfícies.
Segundo avança o «Diário de Notícias», a primeira vai abrir em Castelo Branco, onde está a ser construído um centro comercial, mas há já outras creches em projecto, para as quais estão a ser estabelecidos os protocolos necessários.
Américo Ribeiro, director-geral da Auchan Portugal, afirmou ao jornal que a iniciativa está a ser desenvolvida pela fundação do grupo e que pretende servir a população que reside onde as lojas estão inseridas, no âmbito da política de responsabilidade social da empresa. Os filhos dos colaboradores terão prioridade, mas os estabelecimentos têm como objectivo a abertura a outras crianças.
As licenças e protocolos necessários ainda não foram todos estabelecidos, razão pela qual o responsável não quis adiantar mais detalhes sobre o projecto. Contudo, se for possível, a ideia da Auchan é ter creches a funcionar em horário muito alargado, acompanhando as horas de funcionamento dos hipermercados (que vão para além da abertura e fecho ao público).


Imagem:www.junior.te.pt/.../paiseduc/brincar3.gif

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Estejam atentos Educadores Sociais...


Franceses querem investir em clínica residencial para idosos em Abrantes
15.02.2008


A Câmara Municipal de Abrantes aprovou, anteontem, a alienação, a um grupo empresarial francês, de 57 mil metros quadrados de terreno para a instalação de uma residencial clínica, projecto que poderá orçar em 60 milhões de euros.

O executivo municipal decidiu vender o terreno ao preço simbólico de 1,25 euros por metro quadrado ao grupo Existance, que pretende criar o Ofelia Club na encosta norte da cidade de Abrantes, numa área já loteada.

O presidente da Câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho, disse que este projecto será composto por 12 edifícios com 780 quartos, 1560 camas, berçário, piscinas e restaurantes e que vai permitir a criação de 500 postos de trabalho. O projecto tem como público-alvo o mercado escandinavo e será composto por um edifício central e mais 11 edifícios-satélite que prestarão um serviço diversificado na área dos cuidados continuados. "É um projecto direccionado sobretudo para aposentados do Norte da Europa, que procuram um bom clima para usufruírem da sua reforma, mas também para acamados e para quem necessite de cuidados continuados", disse o edil.

O presidente da câmara precisa ainda que este é um projecto "estruturante", que "reforça o posicionamento global" de Abrantes e que vai originar um "forte impacto" nos serviços e no comércio local e regional. "O público-alvo para quem este projecto é vocacionado tem grande poder de compra e vai ser muito importante em termos de animação económica, turística e de fixação de quadros especializados" na área da saúde. Segundo disse, "importa não esquecer que também os familiares do público-alvo definido vão querer fazer as suas visitas, pelo que todo o sector turístico e hoteleiro da cidade e da região vai beneficiar, por arrasto, com este projecto".O Ofelia Club poderá avançar ainda durante este ano, após a obtenção por parte do promotor dos respectivos licenciamentos.

O grupo francês definiu o prazo de 90 dias para apresentação à câmara do projecto de arquitectura e mais 60 dias para apresentação e aprovação dos projectos de especialidade. Lusa Segundo o edil de Abrantes, o projecto é estruturante e terá um forte impacto na economia local e regional.


terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Educadores Sociais Precisam-se


INICIATIVA PARA A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

O que é?
A INIA é uma iniciativa do Governo que visa a definição de um plano de acção que garanta o respeito pela universalidade dos direitos das crianças. O plano de acção irá definir as grandes linhas estratégicas de intervenção comuns às áreas e sectores, públicos e privados, que convergem para o processo de desenvolvimento e socialização da criança, desde que nasce até atingir a idade adulta. A INIA visa igualmente a mobilização e a construção de uma cultura de cooperação e articulação entre as instituições e a sociedade civil responsáveis e comprometidas com a defesa dos direitos da criança.

Porquê?
A socialização da criança é um processo no qual se cruzam e coexistem diversas áreas e sectores que diariamente projectam a sua actividade sobre este objectivo. A INIA surge pela necessidade de estabelecer uma planificação global e um tronco comum de actuação de forma a garantir critérios homogéneos de acção, rentabilizando recursos e potenciando os melhores resultados.
Com a INIA pretende-se também dar seguimento a instrumentos jurídicos e a medidas de política nacionais relativas às crianças e aos adolescentes, bem como honrar compromissos internacionais do Estado. No primeiro grupo incluem-se nomeadamente a Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo, Lei nº 147/99, de 1 de Setembro; a Lei Tutelar Educativa, Lei nº 166/99, de 14 de Setembro; o Plano Nacional de Acção para Inclusão 2006/08, PNAI – e o Programa do XVII Governo Constitucional.
Os compromissos e Recomendações internacionais de referência neste domínio são entre outros, a Convenção dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia-geral das Nações Unidas, ratificada por Portugal em 1990; as Recomendações do Comité dos Direitos da Criança, órgão de controlo do respeito pela Convenção dos Direitos da Criança; a Declaração e o Plano de Acção intitulado por “ Um Mundo Digno das Crianças”, aprovados pela Resolução 27/2, de 2002, da Assembleia Geral das Nações Unidas - na Declaração está expresso o compromisso dos Governos de adoptarem planos de acção nacionais eficazes que garantam a os direitos das crianças e assegurem o seu bem-estar, definindo em especial medidas focalizadas nas crianças e adolescentes em risco; o programa do Conselho da Europa, “Construir uma Europa Para e Com as Crianças” (Março 2006), que recomenda aos Estados membros a implementação de medidas e acções que promovam e garantam os direitos das suas crianças; e a declaração de Yokohama, 2001, assinada no Segundo Congresso Mundial contra a Exploração Sexual de Crianças, onde se refere a necessidade dos Estados adoptarem planos nacionais e estratégias de prevenção e combate à exploração sexual das crianças.

A quem dá resposta?
A INIA visa garantir o exercício efectivo da universalidade dos direitos a todas as crianças e adolescentes, durante todo o processo do seu desenvolvimento, abrangendo todas as etapas desde o momento da sua concepção até aos 18 anos.

Como?
Através da adopção de um conjunto de acções e iniciativas específicas para as crianças e adolescentes que respondam às suas necessidades e ao seu bem-estar, a desenvolver de forma coordenada nos diferentes sectores, até 2010.

Com quem?
A concepção e implementação da INIA implica todas as áreas e sectores públicos, a sociedade civil, os cidadãos em geral, as crianças e os adolescentes e os pais e outros cuidadores. Para tanto abre-se um espaço de consulta convocando todos a dar o seu contributo.

Para quê?
Com a implementação da INIA e do plano de acção procuraremos aprofundar e qualificar os serviços e as respostas, nomeadamente ao nível da saúde, educação, formação, cultura, ambiente e segurança, garantindo a todas as crianças, adolescentes e respectivas famílias, residentes em Portugal, o respeito pelos seus direitos fundamentais, sem qualquer discriminação tendo em consideração a ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.

Workshop "Os Direitos das Crianças - Discussão de Casos Práticos"

(clique nas imagens para ampliar)


quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008



As queixas de violência doméstica duplicaram nos últimos oito anos, em Portugal. Desde o ano 2000, as denúncias aumentaram cerca de 11%. Uma estatística negra, que indica que 87% das vítimas são mulheres, refere esta terça-feira o Jornal de Notícias.

As queixas feitas à GNR e à PSP revelam que, em Portugal, é em ambiente conjugal que as agressões físicas e psicológicas são mais frequentes. Mas apesar dos números revelarem uma realidade criminosa, as instituições que apoiam as vítimas garantem que estamos longe de saber toda a verdade. De acordo com o Jornal de Notícias, 66% dos casos são ocultados.

Mesmo quando as vítimas assumem os maus-tratos, o caminho é sinuoso. Os agressores não são responsabilizados e as vítimas raramente cumprem os parâmetros de reintegração necessários.

Mais de metade das mulheres que são encaminhadas para casas de acolhimento, pela Linha Nacional de Emergência Social, pedem para voltar para casa e acabam por perdoar os maridos. Em muitos casos é um regresso trágico. Só nos últimos dois anos, contabilizaram-se 50 homicídios.